quarta-feira, 13 de agosto de 2014

GEDDEL É CONTRA O PROGRAMA ‘MAIS MÉDICOS’?

Candidato a senador, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) avalia que o ‘Mais Médicos’ não resolverá o déficit da saúde; “O médico precisa ir para municípios distantes e ter progressão na carreira. Não podemos continuar importando médicos, isso não resolve para sempre, a solução é criar uma carreira profissional do SUS”; ele voltou a garantir que não há mal estar entre PMDB e o Planalto por seu apoio a Aécio Neves (PSDB); “A fidelidade partidária só será possível com uma reforma política. Enquanto isso, estou tocando as regras do jogo como dissidente do partido”

gedde
Candidato a senador pela Bahia, o ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima, do PMDB, reafirma sua “disposição para encarar assuntos polêmicos” no Congresso e sobre saúde, sugere uma carreira nacional para o médico do SUS, porque, seu avaliação, o programa Mais Médicos não resolverá o déficit na área.

“Tenho liderança no Senado e conhecimento para tratar disso no Congresso, para que o médico possa ir para municípios distantes e ter progressão na carreira até o fim da vida. Não podemos continuar importando médicos, isso não resolve para sempre, a solução é criar uma carreira profissional do SUS”, disse o peemedebista em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, nesta segunda-feira (11), pela série ‘Vota Bahia’.

Geddel disse também que ainda “é tímida” a progressão do programa Saúde da Família na Bahia e destacou “a necessidade de construir novos hospitais regionais e espalhar centros de saúde pelo estado”.

O ex-ministro voltou a garantir que não há mal estar entre PMDB e o Planalto pelo fato de o partido apoiar a candidatura do senador Aécio Neves, do PSDB, para presidente da República contra a petista Dilma Rousseff, que tenta se reeleger.

“A fidelidade partidária só será possível com uma reforma política. Enquanto isso, estou tocando as regras do jogo como dissidente do partido porque não concordo com as regras que estão aí.

O peemedebista criticou mais uma vez “a falta de gestão da atual presidente, que tem deixado escapar pelos dedos conquistas importantes”.

“Tem que saber criar consensos e administrar dissensos, a inflação está de volta, o desemprego bate à porta, fábricas estão fechando. Democracia exige alternância de poder, movimento, embate de ideias que mobilizem a sociedade”.Fonte : cidadeacontece 

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