quinta-feira, 6 de junho de 2013

AÉCIO NEVES É ACUSADO DE DESVIAR MAIS DE R$ 3 BILHÕES DA SAÚDE EM MINAS GERAIS


O ex-governador e hoje senador Aécio Neves, possível candidato do PSDB á sucessão presidencial em 2014, deverá responder na justiça mineira por 'improbidade administrativa", haja vista que teve seu recurso negado pelo TJ mineiro, na tentativa de anular o processo.

O que é estranho neste caso é o silêncio da grande mídia brasileira, que não dá em seus noticiários o mesmo destaque quando fato ocorre com outros políticos, especialmente a gestores considerados de esquerda.

De há muito o Sindifisco mineiro vem chamando o 'choque de gestão' de Aécio Neves como um engodo, considerando o tal choque como fato midiático, sem qualquer substância.

Entenda porque Aécio Neves é réu e está sendo acusado por Improbidade Administrativa:

 Desde 2003 os deputados da oposição mineira questionam e denunciam a não aplicação por parte do então governador Aécio Neves pela não aplicação do mínimo constitucional em saúde, 12%. E que a administração pública mineira tem usado de manobra contábil para desrespeitar a norma constitucional.

Quando ainda era governador, Aécio Neves e o agora governador Anastásia, utilizaram do argumento que a emenda constitucional 29 não estava regulamentada, desta forma utilizava de manobras e artifícios contábeis para fechar a conta, para isto incluía como gastos com a saúde gastos da COPASA com saneamento, ou mesmo incluir despesas com inativos, remédios para os cães da PM, entre outras despesas.

Assim o então governador Aécio Neves desrespeitava  a Constituição e o Conselho Nacional de Saúde em deliberações a respeito do tema; contradizia os relatórios técnicos do TCE-MG e as recomendações dos próprios Conselheiros.

Procurando dá um ar de legalidade ao desrespeito à emenda constitucional, o governador atual, Anastásia, criou o Termo de  Ajuste de Gestão no qual acordava com o TCE mineiro o adiamento da aplicação da referida norma, reconhecendo desta forma o desacato puro e simples da norma constitucional, já regulamentada.

As promotorias especializadas em Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, exercendo suas prerrogativas, apuraram as denúncias, produziram provas e entraram com uma ação civil de improbidade administrativa de Aécio Neves, pelo desvio de 4,3 bilhões da saúde pública do Estado de Minas Gerais.
http://mais.uol.com.br/view/p0248cwlm4ae/aecio-neves-e-reu-por-improbidade-administrativa-04024E9A336CC0A14326

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