quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DEPUTADOS DO PMDB E DEM DA BAHIA SÃO CONTRA TRABALHADORES INFORMAIS NAS RUAS DE SALVADOR

http://www.municipiosbaianos.com.br/painel/noticias/imagens/fotos/A%20CHARGE%20DA%20DISPUTA%20GABAN%20X%20BRUNO%20REIS.jpgEm discurso na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (11), o deputado estadual Marcelino Galo (PT) criticou a remoção da Favelinha, na Avenida Magalhães Neto, domingo passado (9), e a tentativa de, segundo ele, “higienização social” promovida pela Prefeitura em Salvador. O pronunciamento do petista motivou reação imediata da bancada do DEM, liderada pelo deputado Carlos Gaban, que defendeu o reajuste do IPTU e o enfrentamento às ocupações irregulares na cidade. Já o deputado Bruno Reis (PMDB) classificou a Favelinha como “um cortiço”. “Em Salvador vimos se repetir o velho filme que aconteceu na década de 60. O jovem prefeito que não foi nomeado pela ditadura, mas sim eleito pelo povo, sob a argumentação de limpar a cidade, massacra e humilha o povo, que teve seu patrimônio destruído e subtraído na Favelinha. Então, embelezar a cidade pra quem? Embelezar a cidade para os ricos massacrando os pobres. Estamos vivendo tempos difíceis na cidade, o rapa age com violência na Ribeira, agredindo os pobres, os cordelistas, ambulantes e da mesma forma o faz na Favelinha. Isso não é democracia. O povo sentiu no bolso, a facada da traição, a classe média que elegeu esse governo sentiu a facada com o aumento do IPTU. Então seria essa administração do jovem valente prefeito que um dia quis bater no presidente Lula, mostrando todo seu desrespeito a instituições democráticas? Nos dias de hoje o que se ver é a manifestação do velho DNA. O que estamos vendo agora é que tal o avô, tal o neto, barbarizando, de modo que o povo começa a sentir e se manifestar. Então bater em pobre, em trabalhador, agir de forma antidemocrática e desrespeitar as instituições não é forma de governar. Não é democracia”, analisou Marcelino Galo.

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