ITORORÓ E UM MARCO DE POUCOS

Esse blog havia dado um tempo, era necessário para a avaliação do atual governo, e que governo em? Não

sei bem como classificar o que é isso que está aí. Uma espécie de rolo compressor do dinheiro público misturado do o desdenho com o funcionalismo público e com a cidade em si. É um tal de 'estamos arrumando a casa' que nunca acaba. Só não explicaram qual era a casa, a própria, a residência e não o município.  Tanto já foi arrecadado e pouco foi feito, sim, pouco para o povo, porque muito foi feito para os que estão apoderados da máquina pública municipal. Se eles conseguem dormir? Ah, e como conseguem! São hotéis de luxo, travesseiros de pena de ganso, poltrona de coro nas suas caminhonetes, e quantas caminhonetes, para quem outrora tinha que pedalar numa bicicleta, que se quer marcha tinha, era da pé duro mesmo. Pois bem, vamos lá, cadê os investimentos na saúde? Cadê a intervenção no Hospital? Cadê os medicamentos? Cadê o pleno funcionamento da Atenção Básica? Como diz os mais antigos,'amarraram no fundo da cobra'. 

E cadê a participação popular em um governo que deveria ser do povo? Popular o escambau, 'estamos contratando apenas aqueles que queremos calado, ou falando bem, bem, mas bem do governo do Bem'. E a classe média? Caladinha, está toda recebendo uma pontinha, uma feirinha, são esses os verdadeiros come feira da prefeitura municipal, com o salário, paga a prestação do carro novo, faz o churrasco e as farras do final de semana, outros vão viajar. Agora sim, tá tudo beleza, a cidade virou uma maravilha. E o pobre que reclama? Aí a gestora do dinheiro da educação logo trata de responder, 'quem mandou não estudar?'. A impaciência de esperar na oposição, fez com que muitos foram, foram e sumiram, porque jogou no lixo na porta de casa todo o falso discurso. São novas lideranças surgindo? Podem até ser novas, mas as práticas são as mais velhas possíveis. Toma lá, me da cá, mas o que vou te dar é suficiente? Será? É um risco a se correr de ambos os lados, quem estará enganando quem? Bom, é esperar o resultado. Qual? O que logo virá das urnas, que outro resultado interessa a não ser esse?

A pobreza está a mercê, a classe média se apodera do resto que sobra dos cofres públicos, sim, restos, porque a parte grande é embolsada pela meia dúzia que governa. Daí não será difícil vera classe média sair gritando a favor do governo do Bem III, e o pobre? Continuará a margem, ignorado, o que resta? Reagir? Gritar? Ir às ruas? Talvez seja uma boa ideia, pois o desgoverno vai tão mal, que se não apelar para o 'quem não chora, não mama' o povo mais humilde irá padecer com tantas misérias, que vão do financeiro ao cultural.

Ou a cidade de levanta ou se levanta! Não temos alternativas quando se trata de termos esperanças com essa segregação social que aí está !!!

Muito obrigado, até a próxima.